terça-feira, outubro 12, 2010

Afinal, a loira não era burra...

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Acabou de ser publicado em França pela editora Seuil um livro de pensamentos da malograda actriz Marilyn Monroe - Uma série de textos avulso e de poemas que se encontravam na posse da viúva do antigo director da escola de actores Actors studio de Nova Iorque. Para quem tinha colado a si o rótulo de pessoa frívola, desmiolada e burra , talvez como consequência das personagens que encarnava no cinema, que não revelavam muita espessura cognitiva , e também pelo facto da sua vida pessoal ser muito atribulada, que sublinhava muito a possível superficialidade da diva, não era fácil de admitir que ela pudesse ter uma vida interior tão interessante como a que veio a revelar. Já próxima do fim da vida, Marilyn escreveu uma carta ao seu mestre e confidente, Lee Strasberg, em que confessava ter a certeza de que iria acabar louca por não suportar mais viver o pesadelo em que se transformou a sua vida . Morreu com apenas 36 de idade, supostamente de uma "overdose " de barbitúricos.

A este propósito e da inusitada leveza egocêntrica com que costumamos brindar a cabeça dos outros , seria bom lembrar como é que nós, humanos, conseguimos realizar a proeza ( raras são as excepções ) de caminharmos tão alegremente para o cemitério ?...