sexta-feira, dezembro 03, 2010

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A burka norueguesa

( ... ) Noruega: Trabalhadoras menstruadas são obrigadas a andar com braceletes vermelhas

Sindicalistas noruegueses denunciaram o caso de uma empresa que força as trabalhadoras a usarem braceletes vermelhas nos dias em que estão menstruadas.
A polémica medida é justificadas pelo empregador como uma forma de permitir que essas funcionárias possam passar mais tempo na casa de banho. Os patrões desse país escandinavo têm em curso uma ofensiva para limitar essas pausas, alegando que põem em causa a produtividade das empresas, mas não faltam críticas à medida.
"As mulheres sentem-se obviamente humilhadas por serem etiquetadas desta maneira, levando a que todos os colegas tomem conhecimento de um aspecto tão íntimo das suas vidas", lê-se num relatório do sindicato Parat, citado pelo jornal britânico 'Daily Mail'.
O provedor estatal da Defesa do Consumidor, Erik Thon, garantiu que indexar a utilização dos sanitários aos ciclos menstruais "é uma clara violação de privacidade e é muito insultuoso para as pessoas envolvidas".
Calcula-se que 66 por cento dos patrões noruegueses já entregaram cartões com banda magnética aos trabalhadores para controlar o tempo que estes passam nas casas de banho em horário laboral. ( Correio da manhã - 01-12-2010 )

Andaram as mulheres portuguesas tanto tempo a lutar desalmadamente para atingir o standard escandinavo da emancipação feminina, e agora isto...
Antigamente,as nossas frágeis companheiras , também chamadas fadas do lar, alombavam com toda a carga dos trabalhos domésticos. Eram elas quem lavava, arrumava, esfregava, varria, cozinhava, passajava, passava a roupinha toda a ferro e ainda tratava dos filhos ( uma canseira ), enquanto os safardanas liam o jornal, fumavam o seu cigarrito, viam televisão em pijama ou iam até à tasca cavaquear com os amigos.
Pois se dantes era esta falocracia instalada que manipulava e alienava culturalmente a mulher a seu belo prazer, fazendo dela uma vítima espoliada dos seus direitos e liberdades, com o 25 de Abril dá-se a grande transformação. Se até ali a mulher era discriminada e submetida a um canga de humilhações que determinava a sua inferior condição, a partir daquela data dá-se inicio a um processo de emancipação imparável que só terminará quando todas as mulheres deste País se libertarem decisivamente do despotismo machista que a escraviza.