Dr.Schaeublelove - holocausto financeiro

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O 4º Reich

O ressentimento da Alemanha por ter sido derrotada nas duas guerras mundiais ainda cala muito fundo no seu subconsciente. Muitas vezes, esse sentimento transforma-se em culpa, uma culpa turva, mesclada de irritação ( não devíamos ter feito, é um facto. Mas como pudemos sucumbir!... ), que passou de pais para filhos e destes para netos, como uma maldição. Mas o carácter chauvinista e xenófobo dos "arianos" acaba sempre por vir ao de cima, está-lhes inscrito no ADN - não tem como. E parece que não aprenderam nada com a história. Punir desta maneira os povos do Sul, por eventualmente terem cigarrado um tudo nada nas suas vidas ( mas também por terem ajudado a encher os cofres dos bancos alemães, não foi ? ), não era razão suficiente para esta demonstração de polé. Até parece que eles não passaram pelo mesmo há uns anitos atrás. E quantos triliões e triliões não foram ajudados. Já não se lembram?... Mas não convém desenterrar o passado, não é? Não têm mesmo emenda. Mas o castelo de cartas da Europa está a esboroar-se e no fim não restará ninguém. Nem eles. Porque sozinhos, ou muito pouco acompanhados, não vão conseguir fazer frente ao grande bloco asiático e aos países emergentes.

Aquilo que a senhora Merkel quer, já todos sabemos há muito. Só não percebo é esta capitulação mansa da velha Europa, esta rendição envergonhada a que assistimos. Bruxelas já não existe; as suas instâncias oficiais ( Presidente, comissão e parlamento europeu ) passaram à história com um atestado de menoridade mental ; e os governos da União são meros joguetes às mãos-de-ferro de uma Alemanha Reichiana apostada em defender a todo o custo os seus mais egoístas interesses. Cabe à Chancelarina e ao seu misterioso Ministro das Finanças o poder de decidir sobre a Europa, de decidir sobre a Guerra e sobre a Paz . Não conseguiram fazê-lo através da guerra convencional, fazem-no agora através do holocausto financeiro.
Mas não nos iludamos com as aparências, o Governo Alemão, bem assim como todos os altos burocratas (com proveniência nas grandes instituições financeiras mundiais ) que pululam pelos governos e gabinetes especiais por essa Europa fora, estão ao serviço do grande Capital ( mercados e quejandos ) a aplicar um programa de rapina como não há memória. E os países em crise, por via de um condicionalismo sem remissão ( não há dinheiro para pagar aos funcionários públicos e outras despesas - dizem... ) , são obrigados, aparentemente sem alternativa, a vergarem-se em rendição quase absoluta perante o poder da besta especuladora. Foi o que voltou a acontecer com a Grécia. A Europa já tremia com a possibilidade do caos ( ou de uma nova ordem... ), mas assim ficaram mais descansados, pois fica tudo na mesma - Até conseguiram neste domingo, pasme-se, a legitimação para continuar a roubar. É obra.