terça-feira, outubro 16, 2012

A ideia-força do Governo:" Vamos cumprir o nosso rumo, custe o que custar, o Governo sabe bem para onde vai"

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O Governo acabou de apresentar o Orçamento de Estado para 2013 e a primeira impressão com que ficamos dele é que a receita continua a ser igual ao do anterior Orçamento, ou seja, austeridade a somar a mais austeridade e os mesmos de sempre a suportá-la .

Um esclarecedor apontamento do discurso que o 1º Ministro fez no Pontal na reentré política:
"Há ainda quem pense que o regabofe pode voltar. Desenganem-se. 
O Governo tem cortado na despesa todos os dias desde que iniciou funções e a contenção pedida a todos os ministérios não tem paralelo nos últimos 50 anos.O que estamos a fazer vai ficar na nossa história, na história da Europa. Não houve nenhum país que em tão pouco tempo tivesse ousado propor-se reduzir a despesa do Estado desta maneira . O Governo foi ambicioso e decidiu ir mais além". 
Já em Cantanhede, há uns meses atrás, Passos afirmava de forma inabalável e categoricamente que sabia para onde ia, que sabia perfeitamente o caminho que estava a trilhar, argumentando para o efeito que o Governo não estava a acelerar o processo de ajustamento de 
forma artificial e sublinhava ainda, de forma enfatica, que sabia para onde ia. "Nós sabemos que temos de passar por este processo, não estamos a acelerá-lo de uma forma artificial, não estamos a exigir demais, mas o tempo é muito exigente", dizia ele. Passos Coelho admitia também  que o ajustamento tinha tido alguns resultados que teria gostado de não ter observado, como o elevado nível de desemprego e o número de empresas 
acima do desejado que não conseguiram sobreviver. Contudo, na altura, o Primeiro-Ministro vincou bem que acontecesse o que acontecesse as pessoas teriam de passar por este processo. Passos recordou ainda que, quando o seu Executivo tomou posse, o País inteiro já sabia que o seu Governo iria romper com o caminho antigo: "Sabíamos que o caminho que fazíamos antes só nos podia conduzir à desgraça e esse não poderá voltar a ser o nosso caminho". Na mesma ocasião  disse ainda o Primeiro Ministro que "aqueles que responsabilizam o governo por excesso de austeridade, se calhar são os mesmos que dizem agora que não vamos conseguir. Vai uma diferença muito grande entre a demagogia e a realidade e estou muito confiante na determinação de  Portugal  em  superar as dificuldades. Vamos chegar ao fim e vamos sair melhor do que quando cá chegámos (...). Vamos vencer, vamos vencer as dificuldades, o Governo sabe bem para onde vai, o que é imprescindível para superar as actuais dificuldades. É possível vencer quando não nos comportamos como baratas tontas e soubermos bem para onde vamos, e nós sabemos bem para onde vamos", disse.