Um golpe de Estado Social
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Quem foram os protagonistas que levaram o País e o povo à miséria? Quem foram os políticos que por acção ou omissão, somado aos banqueiros, empresários, negociadores e todos os parasitas sem escrùpulos levaram o País à bancarrota e estouraram com o erário Público? Quem foi esta gente que nos entalou o presente e comprometeu irremediavelmente o futuro dos nossos filhos? Como vamos poder pagar a factura dos empréstimos usurários que pediram em nosso nome e os seus juros? Como é que se resolve isto? Resolve-se aplicando a lei revolucionária, ou seja, indo buscar a esta corja de bandidos todos os seus bens. É a batalha das nossas vidas. Porque nós , o povo, não nos endividàmos nem roubámos. O povo clama por justiça e prisão para quem destruiu o País em todo os seus domínios: Economia, Agricultura, Turísmo, Pescas, quem acabou com a igualdade de acesso à saúde, retirou subsídios e roubou salários, beneficiou a banca responsável pela crise e destruiu as empresas nacionais, provocando fome, miséria e desemprego com nunca. Que pilantras são estes que ajudaram os estrangeiros a tomar conta de portugal, que entregaram as nossas empresas estratégicas a preço de saldo e continuam ainda a salvaguardar os interesses da Troika e da Nazi Merkel ? E tudo isto encapotado com a mentira da saúde das contas públicas e de um País viável. Viável para quem, pergunta-se? Para os mesmos de sempre ? Esta cambada vai ficar na história como a PESTE NEGRA que passou por Portugal .
Diz-se que os portugueses ainda estão vivos, e que isso prova que o povo aguenta a austeridade. Um povo que é obrigado a viver sem direitos, sem proteção, sem mecanismos de equilíbrio, sem nada, apenas com a vida nua e crua para uns quantos viverem à fartazana.
O programa de ajustamento estrutural levado a cabo por este governo é na verdade um autêntico Golpe de Estado palaciano que desfigurará a curto prazo o regime democrático. O que está em causa é uma gigantesca operação de privatização de tudo aquilo onde se joga o desempenho social do Estado e, portanto, de tudo aquilo em que a democracia é social e não apenas política ou cerimonial.
O gozo desta elite que nunca perdoo o 25 de Abril pode ser enorme, mas eu não pagaria para ver o que vai acontecer.
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