quarta-feira, março 14, 2012

fado


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Desamparo
Deitava-se a pensar na mãe e na vida que tinha . Chorava baixinho, com medo que o ouvissem. Aos 11 anos já tinha saudades da infância.
Já no fim, Depois de percorrer a via sacra da vida, quando jazia no leito da morte, chamou por Ele.
Rezava assim a canção da criança:
Quando já ninguém te quiser , quando todos se esquecerem de ti, voltarás para mim. Voltarás, como todos os outros, com a alma a sangrar, a procurar nos meus braços o conforto e o abrigo que só eu vos posso dar. E, quando já nada do orgulho te restar e a luz dos teus olhos se começar a apagar, eu estarei no caminho , onde em tempos tu me abandonaste, para te levar.