Os zombies defuntos portugueses
CONNECT !!!
INTERNET EXPLORER
A notícia era esta:
"O presidente da Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL), Carlos Almeida, disse à Lusa que o sector das agências funerárias não escapa ao impacto das medidas de austeridade devido aos menores rendimentos das famílias."
"O presidente da Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL), Carlos Almeida, disse à Lusa que o sector das agências funerárias não escapa ao impacto das medidas de austeridade devido aos menores rendimentos das famílias."
Já era de esperar, com esta inusitada tendência e adoração do nosso amantíssimo Governo para cortar tudo a esmo, era natural que, mais dia menos dia , também o sector das funerárias se visse a braços com um problemazão : a ausência de encomendas - e não é por falta de óbitos. Pelo contrário. Com as medidas de genocídio que têm sido tomadas , nomeadamente no campo da saúde, com certeza que encomendas não faltariam. Mas a verdade é que as famílias dos defuntos portugueses, depauperadas como estão pelo esbulho do senhor dos Passos e sem meios absolutamente nenhuns para cumprir os requisitos mínimos de uma cerimónia fúnebre simples e digna, em conversas com o além, conseguem persuadir os seus mortos a deslocarem-se pelos seus próprios "meios" até à última morada .
A família agradece o gesto do seu ente ido e, num cortejo digno da mais tétrica estética hollywoodesca, acompanham o zombie até ao buraco onde este se vai deitar para sempre.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home