quinta-feira, agosto 09, 2012

A 3ª revolução sexual

CONNECT !!!
INTERNET EXPLORER
" Ciência: usar electricidade para criar sensações tácteis virtuais
Um grupo de investigadores da Disney mostrou como é possível criar sensações tácteis virtuais num ecrã recorrendo à electricidade.
As interfaces tácteis estão aí para durar, e há investigadores a tentar melhorar o tipo de sensações que estas proporcionam. Uma das formas mais básicas de interagir com o utilizador é o fedback háptico, em que um telemóvel, por exemplo, vibra ligeiramente para nos mostrar que pressionámos, na realidade, uma tecla no ecrã ou seleccionámos uma opção.
Um grupo de investigadores da Disney, todavia, foi muito mais longe e conseguiu desenvolver um processo através do qual é possível criar a sensação de texturas, tornando possível ao utilizador “sentir” todo o tipo de objectos.
A interface recorre a um sinal eléctrico fraco que percorre todo o corpo do utilizador, e através do qual é possível mudar a forma como os objectos são sentidos.
Segundo o Technology Review, a tecnologia foi apresentada na conferência Siggraph 2012 em Los Angeles, e é conhecida por Reverse Electrovibration, ou REVEL: é passado um sinal eléctrico imperceptível pelo corpo do utilizador que cria um campo electrostático oscilante em volta da pele. Quando, depois, tocamos num objecto que partilhe um campo eléctrico semelhante ao do gerador REVEL, a força electrostática modula a fricção entre o nosso dedo e o objecto, criando a sensação de textura.
Até agora, os investigadores conseguiram criar uma ampla gama de sensações, desde seixos, a areia, vidro ou materiais borrachosos.
Os investigadores não dizem, todavia, quando esta tecnologia poderá chegar ao mercado.
A 3º revolução sexual caminha a passos largos para o seu modus operandi final. Vai demorar, bem sei. Talvez só daqui a umas boas décadas. Mas a performance que se exige e que se espera poder vir a acontecer, logrará, inevitavelmente, tornar imperceptível a diferença entre um acto virtual e um real .
(...) Para jogar é preciso ligar o jogo. Ligar o jogo não a um computador, mas ao próprio corpo. O corpo é aqui uma máquina. Uma máquina do jogo da existência. A certa altura, porém, senti-me desligado ( entenda-se, desligado do real ). Quer dizer, não sei onde está o meu corpo, onde está a realidade, quem sou eu, qual é o significado de tudo isto!