segunda-feira, novembro 05, 2012

Passos e Merkel, um casal muito austero

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Um casal amorosamente apaixonado pela austeridade. Um casal singularmente austero.
Há muita gente a interrogar-se sobre o motivo que terá levado a Führer a deslocar-se a Portugal. A resposta é muito simples: para além de vir apresentar o seu " Mein Kampf " financeiro e dar instruções a Passos e Vitor Gaspar sobre o modo como devem continuar a obedecer aos ditames da troika, e agora, especialmente, aos colegas do FMI pelas suas interessantes incursões no campo da destruição do Estado Social, ela veio, sobretudo, ultimar as coisas com os seus acólitos lusos para a instalação da mediterrânica e atlântica colónia balnear do 4º Reich - aos sobreviventes portugueses , aqueles que, por acaso, não morreram ou não conseguiram emigrar ou fugir que ainda restarem, caberá a honrada tarefa de servir os novos donos do pedaço, ou de então fechar a porta. 

 "A chanceler alemã considera que a crise da zona euro ainda está longe do fim, pelo que pede aos países membros mais austeridade e reformas estruturais. `Há muitos investidores que pensam que na Europa não cumprimos as nossas promessas`,assinalou Merkel, que insistiu e instou os governos europeus a cumprirem de forma consequente as exigências em matéria de consolidação orçamental e redução da dívida." 
Tudo isto é claríssimo como a água: como máxima representante política, na Europa, do capital financeiro, Merkel pede "apenas" mais cinco anos para que este acabe de vez por roubar tudo  aquilo que ainda falta roubar dos povos, de subtrair às magras economias dos Estados o que ainda restar das suas parcas poupanças, até estes soçobrarem completamente exangues. Todo este jogo de interesses, saque e extorsão é executado através de um plano diabólico bem montado e orquestrado, que leva os Países e os povos ao endividamento total, sem direito a tribunal de recurso. Depois de isto acontecer, basta alimentar a roda do karma: os Países, depauperados como estão pelas políticas recessivas exigidas  pelos credores e pelos programas de austeridade das instâncias internacionais de " ajuda ",  ininterruptamente começam por contrair empréstimos sobre empréstimos, para pagar outros empréstimos, sempre  taxados com juros escandalosamente altos, numa autêntica espiral de dependência e morte .