quinta-feira, setembro 13, 2012

A laranja azedou e partiu-se

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O Governo começou a vacilar quando , por incompetência política, mexeu com os direitos e interesses da gente que faz parte da sua própria estrutura apoiante. Militantes incondicionais e ocasionais transformaram-se hoje nos piores inimigos. Basta observar as declarações e comentários que campeia por esse país fora.

Minha laranja amarga e doce
meu poema
feito de gomos e de saudade
minha pena
pesada e leve, secreta e pura
minha passagem para o breve breve
instante da loucura

(... ) Os Passos da austeridade

Desde que chegou à governação, a Carga fiscal sofreu um aumento colossal. Afinal,
Passos Coelho , ao contrário do que tinha anunciado na campanha eleitoral, desferiu um golpe profundo no orçamento das famílias. Em 15 meses, o custo de vida subiu, os portugueses pagam mais impostos e as contas do país continuam por resolver.
Antes de chegar ao poder, Passos Coelho chegou a pedir desculpa aos portugueses por ter viabilizado as medidas de austeridade de José Sócrates. Desde que o líder do PSD formou o Governo, sucederam-se os instantes de austeridade passíveis de desculpa.

Nos últimos 15 meses, o país confrontou-se com cortes de subsídios, aumento de preços, perdas de poder de compra e subida dos impostos. Os Passos da "austeridade", termo que ensombra a vida pública, começaram em Junho de 2011 com a chegada ao poder da coligação PSD-CDS.
Primeiro objectivo do novo Governo: cumprir a meta do défice em 2011. Para atingir esse desígnio nacional, Passos Coelho não perdeu tempo: a 30 de Junho, anunciou um imposto extraordinário sobre os rendimentos equivalente a 50% do subsídio de Natal acima dos 485 euros, que teria de ser pago em Dezembro.

Poucas semanas depois, o Governo aumentou o preço dos transportes públicos urbanos de Lisboa e Porto - 15% em média. Mais tarde, aumentou o IVA no gás e na electricidade, com a taxa a subir de 6% para 23%.
A 13 de Outubro de 2011, o primeiro-ministro anunciou o corte dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos e pensionistas com salários superiores a 1.000 euros. Mais tarde, a medida foi alvo de ajuste: o corte passou a ser progressivo entre os 600 e os 1.100 euros e integral daí em diante.

Passos, já depois de ter anunciado a sobretaxa, quebrava uma promessa eleitoral: durante a campanha, tinha dito que não ia cortar os subsídios. Cortou mesmo.

"Quando fui eleito primeiro-ministro, nunca pensei que tivesse de anunciar ao país medidas tão severas e tão difíceis de aceitar", referiu o chefe de Governo na mesma altura em que anunciou mais meia hora de trabalho para o sector privado (medida que entretanto caiu) e o fim de alguns feriados (medida que entra em vigor em 2013).

Certo é que as mexidas nas leis laborais, que incluem o corte nos feriados, também encolheram as remunerações, nomeadamente no valor pago a quem trabalha em dias de feriado (que perde igualmente o direito a folga). As regras das indemnizações também mudaram, acabando por encurtar alguns dos valores a pagar.
A viragem que não surgiu
Já em Janeiro, Passos Coelho disse no Parlamento que 2012 era "o ano da viragem económica" - frase que já foi obrigado a corrigir. Mas, e como é tradição em todos os inícios de ano, seguiram-se uma série de aumentos em vários sectores.
O Governo fez uma reestruturação dos produtos sujeitos a IVA, reforçando a taxa intermédia de 13% e passando vários produtos para a taxa máxima de 23%. A restauração também subiu de 13% para 23%, naquela que foi a alteração mais polémica.
Entrou também em vigor um conjunto de novas medidas que levaram a cortes na saúde (as despesas passaram a ser dedutíveis em sede de IRS só em 10%) e na habitação (as despesas são dedutíveis apenas em 15%). Muitas deduções e benefícios fiscais em sede de IRS e IRC foram reduzidas ou eliminadas e as próprias taxas de retenção foram mexidas.
O preço da electricidade voltou a aumentar no início de 2012 - mais 4% na factura mensal. O imposto sobre veículos (ISV) para os automóveis ligeiros de passageiros sofreu um aumento médio de 6,4%, o imposto municipal sobre imóveis (IMI) teve um agravamento e o imposto sobre os cigarros subiu de 45% para 50% e a taxa de cigarrilhas e charutos aumentou de 13% para 15%.

A 1 de Fevereiro, os preços dos transportes públicos aumentaram mais uma vez, com uma subida média de 5%.
Com excepção das reformas mais reduzidas, as pensões não foram actualizadas nos últimos dois anos. Os reformados também pagaram a sobretaxa em 2011 e perderam os dois subsídios em 2012. Para o ano, já sabem também que as pensões acima de 1.500 euros vão levar cortes até 10%.
As regras do subsídio de desemprego também foram revistas, os montantes e a duração máxima foram cortados e foram também criadas novas regras de atribuição do rendimento social de inserção.

Além do cancelamento de grandes projectos de infra-estrutura, como o novo aeroporto de Lisboa ou o comboio de alta velocidade, o Orçamento do Estado para este ano contemplava um corte de 42% no investimento público.
Todos os trabalhadores vão perder dinheiro em 2013
O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou a 30 de Abril – já depois de Passos o ter dito à Renascença -, que o Governo previa que os subsídios de férias e de Natal começassem a ser repostos aos pensionistas e funcionários públicos a partir de 2015 (25% por ano). Mas, em Julho, o Tribunal Constitucional declarou inconstitucional a suspensão dos dois subsídios.
Esta decisão do Tribunal, com efeitos em 2013, levou o primeiro-ministro a anunciar, a 7 de Setembro, um aumento na contribuição de todos os trabalhadores para a Segurança Social (de 11% para 18%), de forma a recuperar os dois mil milhões de euros previstos com o corte dos subsídios.

Assim, todos os trabalhadores vão ter menos dinheiro para gerir em 2013: as perdas são superiores a um salário líquido, isto tendo em conta o que se sabe actualmente - o Governo ainda vai anunciar mais detalhes a propósito deste aumento das contribuições para a Segurança Social. Já as empresas viram baixar a sua contribuição de 23,75% para os mesmos 18%.
Quatro dias depois do anúncio de Pedro Passos Coelho, foi a vez do ministro das Finanças falar ao país. A 11 de Setembro, Vítor Gaspar anunciou que a "troika" vai dar mais tempo a Portugal e que as metas do défice foram revistas: 5% e não 4,5% em 2012, 4,5% e não 3% em 2013 e 2,5% em 2014. Ou seja, a "troika" deu mais um ano para o défice ficar abaixo dos 3%, mas não vai dar mais dinheiro.
Apesar desta revisão das metas, Vítor Gaspar apresentou mais uma série de medidas de austeridade, com os pensionistas a serem os mais prejudicados. Segundo o Governo, vai ser aplicada uma "redução adicional às pensões correspondente à redução aplicada aos funcionários públicos em 2011". Na prática, o corte vai ser entre 3,5% e 10% para as pensões superiores a 1.500 euros ilíquidos. A medida entra em vigor em 2013 e soma-se à perda de dois subsídios.

Os trabalhadores a recibos verdes também vão ser penalizados: a contribuição para a Segurança Social é agravada de 29,6% para 30,7%. A taxação de imóveis de elevado valor (um milhão de euros ou mais) e de outros bens de luxo vai crescer, tal como a tributação sobre os rendimentos de capital.
Quinze meses depois da chegada de Passos ao poder, a austeridade unificou os quadrantes políticos: da esquerda à direita, não faltam vozes indignadas. É neste contexto que Passos dá uma entrevista à RTP esta quinta-feira à noite, depois de uma semana em que ninguém ouviu falar de esperança.

Caixa de comentários

ehehehehehehe, isto é demais!! Estão todos contra o PPC, contra o Zé Socas e andam a votar neles á 36 anos!! Andam ser extorquidos, espoliados, vigarizados, e continuam a votar neles, a perpetuar o tachos desses energumenos!! Destas medidas é que o povo precisa, porque o povo é imbecil, atrasado, inculto, fácilmente domesticável! Imaginem só a cara do PPC a ver a carneirada a encher o estádio do Braga, todos eufóricos, a gritar vivas a Portugal, ao Nani e ao Ronaldo, a espumar pela boca, olhos vidrados num monte de bonecos a dar pontapés na bola, completamente alheios ao futuro, aos filhos, á própria vida deles! Portanto, eu, vou continuar SEMPRE a votar PSD porque sou daqueles que quer mesmo afundar o País porque é isso que o povo QUER!

Viva a república!! Dêem mais vivas no próximo 5 de Outubro 1910, quem festeja a republica imposta á força através do sangue tb pode festejar o ponto a que chegámos, em 100 anos a republica só tem dado cabo da identidade portuguesa não soube gerir as províncias dando lhes independência e autonomia mas mantendo a identidade nacional como fizeram os ingleses com a Austrália e canada, não sabe tratar dos portugueses de forma afectiva e humana, pois trata os como simples números, a única coisa que a republica consegue fazer é festejar lutas entre portugueses como o 5 out 1910 e o 25 Abril, e pô-los uns contra os outros norte conta o sul o sul contra o norte e ambos contra o centro, litoral contra o interior, o continente contra as ilhas já para não falar de perseguições ditadura e corrupção que abundou e continua a abundar nesta republica. O problema da monarquia foi não ter tudo políticos capazes e partidos políticos á altura, mas o pior é que com a republica não melhoraram mt pelo contrario.

Este até a mãe vendia. Mas não julguem que a vendia apenas uma vez, vendia em simultâneo a uns quantos. Na minha terra estes tipos têm um nome, mas como eu sou um tipo educado (e não uso fato nem gravata, não sou formado e nem comprei o canudo) nem me atrevo a pronunciá-lo. António Salazar viveu para a política de ESTADO e o ESTADO era soberano, ditaturial mas não comparavel aos dias de hoje não havia saques à nação e os usurpadores (Isaltinos Morais, Duartes Limas, Dias Loureiros, Oliveiras Costas, Josés Sócrates, Etc e etc e tal) não tinham sequer tempo de pensar em cheirar o dinheiro da nação.

OTELO... volta, estás perdoado !!!

Quando uma nação perde a sua identidade e se vende a troco de dinheiro a outras nações, deixa de ser autónoma e atrevo-me mesmo a dizer que perde a sua independência. Hoje os nossos pseudo-políticos desgovernam a nossa nação a troco de dinheiro sujo, desafiando as leis, contornando-as a qualquer custo saindo ilesos e de bolsos cheios. Os sucessivos roubos, as empresas públicas falidas a distribuirem gratificações para quem não as gere nem sabe, os tachos politicos distribuidos por amigos e familiares, os carros topo de gama a servirem os interesses particulares, os VISAs que pagam tudo menos despesas publicas, as flores que embelezam a AR bem como o palacio de S.Bento, os bancos comprados para assegurarem dinheiros dos politicos, os contratos que o estado fez e faz a beneficiar os amigos politicos e não politicos, as fundações a limparem milhares de euros, deputados em excesso a rirem-se na AR em vez de trabalharem arduamente como eu e outros como eu, assim é fácil gerir uma nação vendendo-a a troco de dinheiro que ninguem vê, não sabe como foi gasto, e para cumulo nunca chega para pagar nada. Basta meus senhores, entreguem a nação ao povo, muitos de nós sem fato nem gravata tem melhor visão e governo que o vosso desgoverno. Cortem na vossa gordura o povo já nada tem para cortar olhem para as vossas barrigas, trabalhem não venham com utopias miseraveis para nos calar a boca. Vocês venderam-nos a uma europa decadente e cega que apenas quis controlar Portugal.

Estou absolutamente convencido que, se não se tivesse havido o brutal aumento de impostos que ocorreu desde a assinatura do memorando com a troika, o défice orçamental estaria hoje bem menos elevado.


O que se desconfia relativamente a tantos aumentos de impostos, é que o pote estava vazio, e como é obvio não havia nada para comer. A democracia foi desenvolvida para homens de bem poderem desenvolver uma sociedade justa e equitativa, garantir a liberdade individual e promover o bem estar do povo. porém os homens de bem não se intressaram e foi tomada pela escumalha da sociedade. As razões estão mais que vistas durante trinta anos.

Por este andar, em quem vais votar , no partido da extrema direita, nas FP25 ou nos Noname Boys ?!... (...)