sábado, novembro 10, 2012

La Cucaracha portuguesa

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Petições, várias manifestações e concentrações em diversos pontos do País, com o apelo simbólico ao uso de braçadeiras e faixas negras, irão assinalar amanhã a passagem meteórica de frau Merkel por Portugal. Estas iniciativas, convocadas por algumas organizações, com destaque pelo menos para uma com peso político considerável, vão, ao contrário daquilo que seria desejável e numa clara demonstração de impotência da nossa parte, mostrar claramente à Alemanha, na pessoa da sua representante máxima ( como se ela já não soubesse ), a fragilidade, dependência e a consciência que os portugueses têm da aparente importância que aquele País e aquela senhora terão no nosso devir como Nação. 
Mas não é contra esta "persona non grata " que nos devemos insurgir , não obstante o facto de reconhecermos o peso particularmente expressivo das suas decisões na condução da política Europeia. Na verdade, o grande combate político e o mais consequente é para ser travado aqui e agora contra este Governo traidor e insuportável, que está ao serviço dos mais inconfessáveis interesses ( que não os de Portugal ), e também contra uma certa Europa liberal que de há uns tempos para cá vem dirigindo os destinos da comunidade ( com os resultados que se conhecem) e cujos representantes máximos, ao serviço dos interesses do grande capital, continuam a ocupar as mais altas instâncias do poder de decisão na Europa e a ditar a nossa sorte. Logo, para voltarmos a ter no mínimo o destino novamente nas nossas mãos, será necessário muita lucidez e muita objectividade nas decisões que tomamos e nos alvos que escolhemos para "abater" e deixar a gorda fraulein em paz , na visita que entendeu fazer agora ( ah, a campanha eleitoral Alemã ) ao seu súbdito Passos, não dando, assim,  tanta importância a quem na realidade só parcialmente a terá ( porque as grandes questões sobre a Europa são para serem tratadas em Bruxelas e com todos os Países da Comunidade ), nem dando de mão beijada a imagem triste de um País aparentemente colonizado e atrofiado politicamente . 
Vamos é ter muita esperança, porque o combate já está nas ruas , nos quarteis e nas repartições, nas escolas e na cultura, nas fábricas e nos campos. É só uma questão de tempo. 
Ps - Acabei agora de ler ( com algum gozo, diga-se de passagem) a notícia que dá conta da recusa da Alemanha em divulgar o vídeo promocional promovido pelo professor Marcelo - mas ele estava à espera de quê ?