sábado, agosto 09, 2014

A fórmula da felicidade

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Uma das notícias interessantes insertas esta manhã num dos jornais da nossa praça era titulada desta maneira:  Será que existe uma fórmula da felicidade?


"Investigadores ingleses criaram uma equação que dizem ser a fórmula para a felicidade.

Um grupo de investigadores da University College London publicou um estudo ('Proceedings of the National Academy of Sciences'), através do qual garante ter encontrado uma fórmula que explica como atingir a felicidade. Para o estudo, os investigadores utilizaram um primeiro grupo, de 26 participantes, aos quais foram feitos testes em que tinham de tomar decisões que estavam relacionadas com ganho ou perda de dinheiro. Durante os testes, a atividade cerebral estava a ser monitorizada e os cientistas faziam uma pergunta: “Quão feliz está agora?”. Depois de observadas as respostas e de analisados os dados, os investigadores criaram um modelo que ligava as respostas aos ganhos e às expetativas dos primeiros participantes e produziram um jogo, o ‘The Great Brain Experience’. O modelo foi depois testado em 18 mil pessoas. Após a recolha dos dados, os cientistas concluíram que a equação gerada pela análise do primeiro grupo estava correta e correspondia também ao grupo das 18 mil pessoas, conseguindo, assim, prever a felicidade dos jogadores. A principal conclusão a que os investigadores chegaram é que as pessoas se sentem felizes ao ganhar, mas as expetativas influenciam mais do que se imaginava. Matematicamente, quanto menos expetativas tiver mais dificilmente fica desapontado. Mas se conseguir atingir as expetativas mais altas também será mais fácil atingir a felicidade. De acordo com o estudo, estas conclusões podem ser essenciais na hora de analisar as pessoas que sofrem de alterações de humor. Fórmula da felicidade criada por investigadores da University College London."


Mas o que de mais relevante mostra este estudo, muito embora esta parte, que é o capítulo mais significativa do trabalho, não tenha sido patenteada na declaração que passou para a imprensa, talvez para não  retirar o brilho faústico e o impacto que encerra a investigação, pelo menos para os muitos aprendizes de feiticeiro que pululam neste mundo, é que depois de atingido quase o pico máximo da felicidade, o climax apenas acontece quando o jogador, numa postura absolutamente contraditória com o desejo até aí evidenciado e que nos remete para a clarividência orientalista do budismo, renuncia a todos os seus bens terrenos, ficando sem nada,  e parte numa viagem iniciática rumo a  Kathmandu.