quinta-feira, maio 29, 2014

Coliseu dos recreios

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Há por aí alguns filhos da puta que por deficiência cognitiva julgam-se deuses, e depois decidem tragicamente sobre a vida dos outros. Sobre quem é digno de viver ou de morrer. 

sexta-feira, maio 23, 2014

Sinal de proibição

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Como somos individualistas gostamos muito de conduzir os nossos destinos, mas não ligamos peva aos sinais de trânsito.
                                                     Atenção!

No último dia de campanha Paulo Rangel, em comício, disse que Sócrates é o homem da bancarrota. Pois, nós já conhecemos essa novela de trás para a frente, mas já não-nos confundem mais. Agora o que sabemos, de facto, é que Passos Coelho é o homem do povo roto. 

quinta-feira, maio 22, 2014

Palavras,palavras,palavras = Demagogia

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Mais do que se encontrarem na posse do dinheiro e, por consequência, montados no cavalo do poder, os donos do mundo exercem hoje a sua autoridade e influência de uma forma mais capciosa e mais inteligente, porque estão sujeitos ao escrutínio de uma sociedade mais evoluída ,formada e democrática. Esta plutocracia, que se movimenta no reino das sombras e manobra com os seus títeres de serviço, ao ter de cumprir as regras do jogo democrático, para continuar a manter o domínio sobre os povos, teve de arranjar uma estratégia que a pudesse levar a alcançar os mesmos resultados, mas agora sem ferir as normas institucionais dos regimes modernos ( ? ), ao contrário do que acontecia outrora ou que ainda acontece actualmente nas ditaduras, que não estão sujeitas a nenhum tipo de escrutínio e por isso exercem uma autoridade discricionária, musculada, muitas vezes com o uso excessivo da força - de qualquer forma admito perfeitamente que estas entidades ocultas possam vir a alterar o cenário onde se movimentam sempre que as democracias não consigam satisfizer de todo o seu acesso ao poder e ao dinheiro. 
Nos regimes em que o poder, os conflitos e os interesses se decidem, em última análise, através do voto nas urnas, ou seja, através de formas institucionais e democráticas da disputa pelo poder, quem estiver na posse da palavra dominará os povos e os seus recursos, pois só elas poderão legalmente ser esgrimidas para aceder ao trono. 
O curso da História pode aparentemente ser ditado pela força das armas, mas é no plano das ideias, que as precedem, que os conflitos se resolvem, tendo a palavra e quem a usa uma influência determinante no desfecho dos acontecimentos. É, pois, através da persuasão e da mobilização activa das pessoas que a palavra pode subverter as consciências. E de tal forma o faz, que por vezes leva os incautos à irracionalidade e à loucura, levando-os a cometer disparates ou o crime insano de lutarem contra si mesmos, contra os seus interesses, imaginando inimigos,cabalas, estereótipos e o diabo a quatro. Arrolemos, para o efeito, o exemplo de Sócrates e do depreciativo substantivo a ele associado como sistema perigoso - Socratismo- para percebermos até que ponto a palavra pode conjurar até à inanição. Vejamos, então: Socratismo - termo, neologismo inventado pela direita, variedade de racismo transposto para a esfera política , uma velha receita utilizada para colocar o irracional ao serviço de interesses inconfessáveis. Socratismo, vocábulo usado com o único objectivo de convidar os portugueses a não pensar , a não analisar, a torná-los estupidamente manipuláveis para não se darem conta, por exemplo, da catástrofe que entretanto se abateu sobre o País com a chegada desta maioria de direita ao poder. Socratismo, é assim, preto no branco, uma espécie de terapia de choque que visa soltar a besta que há dentro de nós, à boa maneira da Inquisição, para exigir um auto de fé. E porquê tudo isto? Para esconder uma governação ruinosa, para tapar os nossos olhos pelo descalabro total das contas públicas ( à cabeça, a impagável dívida do Estado que se situa agora nos 130% do PIB ), para ocultar a vergonhosa corrupção que campeia na venda das empresas públicas, nos contratos de favorecimento, nas consultadorias convinientes, etc,  parecendo até que existem máfias organizadas a operar nos negócios do Estado, minando assim os alicerces da nossa soberania e fazendo de Angola e da China hoje os novos proprietários de Portugal. São tantas as malfeitorias feitas ao País e ao seu povo ao longo destes 3 anos que a História mais recente recusa-se a acreditar em tamanha traição.
Portanto, a palavra e o orador desempenham um papel fundamental no modo como orientam e conduzem as massas, os auditórios e as plateias, convencendo os cidadãos a seguir as suas ideias e argumentos, levando-os a interpretar a realidade segundo o modelo que eles próprios defendem e a avaliar os acontecimentos de acordo com a sua ideologia ou o seu ponto de vista político. Por isso, mente-se hoje com tanta ligeireza como nunca antes se mentiu. A palavra foi confiscada pelos partidos políticos e pelas suas sacerdotisas. Até parece que a verdade perdeu o seu valor facial, não sendo mais o instrumento ordenador e regulador do sentido e da realidade . É como se Wittgenstein nunca nos tivesse alertado para o peso soporífero e enganador das palavras, quando os conceitos que a elas subjazem derrapam perante a natureza da realidade quando aplicadas fora do contexto único que lhes dá o verdadeiro sentido. A demagogia, a manipulação, a mistificação, a encenação, a palavra fácil, a duplicidade de sentidos, os jogos de poder, etc., são hoje publicitados nos mídia (especialmente na televisão, como meio preferencial de propaganda e arena política )como verdades insofismáveis, como produtos certificados por autoridade reconhecida e vendidos por gente sem escrúpulos nem vergonha nenhuma. São os avençados do costume, tentando vender a banha da cobra a todo o transe. Uns por isto outros por aquilo ( taxos, prebendas, sinecuras etc. Raros são os prosélitos), mas todos concorrendo no mesmo carrossel para enganar o povo. E o povo já não sabe em quem acreditar. Ruíram os alicerces da confiança, perdeu-se a fé na seriedade e na honra, e o futuro apresenta-se negro. 
De todo o modo, e reflectindo agora sobre as consequências nefastas que o próximo acto eleitoral pode ter na vida dos portugueses, poder-se-ia sugerir ao cidadão anónimo que execute um mero exercício de contabilidade primária, mesmo que depois as sereias os tentem seduzir com as suas doces e afectuosas vozes. Comparemos então o dinheiro que tínhamos nos bolsos antes desta maioria ser governo com aquele que temos hoje; comparemos as novas fortunas que foram feitas neste período, somadas aquelas que se multiplicaram ainda mais ( ainda há dias a comunicação social fazia eco dos milhões que três "patriotas" acrescentaram às suas já folgadas fortunas nestes três anos de Troika ) com o empobrecimento generalizado da população e tiremos definitivamente a prova dos nove. Como foi possível este "inconseguimento" ? E lá voltamos nós à vaca fria . Foi através da palavra, e sempre da palavra. Nas vésperas das eleições, como se pode comprovar, as palavras voltaram novamente e profusamente a tombar sobre o povo. Mas só se deixa enganar quem quer. Basta! Mudemos o curso da História.

terça-feira, maio 06, 2014

Limpinha...

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Não obstante o facto do Governo português ter sido incensado pelos poderosos do reino podre da Dinamarca pela forma como Portugal vai sair do período de ajustamento ( a celebrada saída limpa ), o que é certo é que Bruxelas considera haver sérios riscos, riscos negativos de natureza legal a ensombrar a economia portuguesa. 
O quê!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!, riscos negativos de natureza legal ? Então os riscos positivos são de natureza ilegal ?... Aonde é que nós já chegámos ? Isto é um Estado de direito ou uma república das bananas? 
De facto, esta narrativa ensaiada pela Comissão Europeia não pretende mais do que responsabilizar o Tribunal Constitucional pelo desempenho que vier a ter a economia portuguesa, elegendo-o como uma ameaça, um factor sério de risco. Este órgão máximo do poder judicial, legitimado pelo povo na Magna Carta que é a nossa Constituição, aparece assim neste contexto numa condição dúplice e paradoxal de ser simultaneamente um grupo terrorista ao serviço do povo português, muito embora escudado legalmente na constituição da República, e contra Portugal ( seja lá o que isso for ) , porque acomete ilegalmente contra ( e eu não diria a economia portuguesa ) o Governo português, a Troika, os Mercados financeiros e quantos mais, como o Governo sombra, supranacional, do Capital. 
A saída pode ser limpa, na verdade, mas o tapete por baixo está todo sujo. E nem vale a pena elencar o rol de patifarias ou o cortejo de destruição maciça que esta maioria e este Governo já provocaram no País, basta apenas olhar para os nossos bolsos e para os bolsos do Capital , no antes e depois da catástrofe, para perceber como tudo foi feito e como  já está tudo dito.

sábado, maio 03, 2014

Tributar, tributar, tributar até rebentar. Parte II

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Ainda não passaram 15 dias sobre a declaração irrevogável do Governo em não aumentar os impostos em 2015  e já a realidade ( e sempre ela ) se encarregou de desmontar a ficção .  
De facto, as declarações contraditórias de Passos coelho e dos seus ministros parecem não ter fim. Ou melhor: as mentiras postas a circular são de tal profusão que até parecem as pragas do Egipto - E há sempre material à discrição para acrescentar todos os dias. Como dizia alguém a preceito : " O político foi sincero. O tempo fez dele um profissional da Coisa Pública: mente com convicção, simula com arte e esconde com facilidade". É o Governo que temos. Porque todos, sem excepção, uns por uma razão e outros porque sim, o ajudámos a eleger. 


Declaro por minha honra serem verdadeiras todas as declarações que eu e os meus ministros fizemos e pelas quais assumo inteira responsabilidade, estando sempre pronto a corroborá-las se assim me for exigido.
Mais informo ainda o País que já foi  aprovado em sede de Governo o diploma que vai regular o sistema de pagamento de circulação de pessoas e bens no território nacional - uma taxa com aplicação imediata à saída da casa de cada cidadão. Foi também aprovado o  tarifário a que estão sujeitos os cidadãos que pratiquem o acto amoroso. E, por último, também neste âmbito, foi aprovada a tarifa que regula os caudais de ar inalados por cada cidadão no processo da respiração. 
cumprimento deste disposto é rigoroso, pelo que todos os actos ou comportamentos que violem o princípio estabelecido serão punidos por lei. No caso de recusa ou desobediência intencional à cobrança das taxas fixadas, o cidadão pode incorrer nas penas previstas no código penal, que podem ir , no caso da recusa do pagamento da taxa para respirar, por exemplo, até à interrupção do fornecimento de ar, que será feita através do fecho do dispositivo que lhe dá acesso . 

Quer sair à rua? Quer circular ? Pague


Quer namorar ? Pague


E, finalmente, quer respirar ? Pague