sábado, junho 29, 2013

O olho de Tito Villanueva

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A notícia bizarra que estava escarrapachada nos mídia era esta : "Tribunal Constitucional recebe queixa contra Mourinho. A queixa apresentada por um escritório de advogados contra José Mourinho, considerando que este cometeu um delito publico quando meteu um dedo no olho do então treinador-adjunto do FC Barcelona, Tito Villanueva, chegou ao Tribunal Constitucional".
Então o Tribunal Constitucional ( o de Espanha, claro ) não tem mais nada de importante a fazer do que  debruçar-se sobre as ramelas do senhor Tito Villanueva ?
Realmente, há pessoas que têm o mau hábito de não quererem lavar a cara pela manhã, deixando publicamente à vista aquele humor viscoso amarelado ou esbranquiçado que se cristaliza durante a noite nos pontos lacrimais ou nos bordos da conjuntiva, mais conhecido por ramelas ou remelas. Mourinho ," Special One", não  apenas na condição de treinador  mas também e muito atentamente em matéria de higiene, confrontado com o descuido visível do seu colega de profissão, Tito Villanueva, de imediato tratou de corrigir a falta de asseio deste, tentando ele, por mote próprio, remover as ramelas.  Mas fê-lo com tanta impetuosidade, que o gesto mais pareceu uma agressão do que um carinhoso incentivo a Villanueva para lavar a cara. 

Vai-te embooooooora!!!!!!

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Se o Governo está fora da constituição, ou o destituímos ou faz-se nova revolução.
Diz o primeiro-ministro, em resposta à greve geral de anteontem, que este país precisa é de trabalho ( bem prega frei Tomás). Em resposta a esta boutade do senhor Primeiro ministro, disse Carlos Silva,  actual secretário-geral da UGT: "para falar sobre trabalho, é preciso saber o que é ". 
Pois é, temos um Governo composto por ministros que seguramente , na sua maioria, nunca souberam o que é verdadeiramente o trabalho ( aquela coisa que o étimo define como instrumento de tortura -  sobre os trabalhadores, claro... )  e que estão a fazer todos os  possíveis, noite e dia, para atentar contra ele.
Mas, então, se o que é preciso é trabalhar, onde está o trabalho ? Ou, melhor, onde está o emprego? Onde estão os postos de trabalho à nossa 
espera, como diriam os jovens e o milhão de desempregados deste País?  Como é possível trabalhar se este governo destruiu mais de meio milhão de postos de trabalho,  e está em vias de pôr na rua outros tantos . E as empresas, as fábricas e a economia ? Cadê elas?
Para Passos, disse em texto assinado no Diário de Notícias Fernanda Câncio ,"o salário deve ser idealmente uma coisa que depende do défice e dos juros da dívida e dos movimentos do mercado ( a começar pela taxa de desemprego ), flutuando de acordo com as conveniências do empregador e imune a quaisquer estipulações legais - essas só contam para contratos com bancos e consultoras financeiras" - é que não há critério científico que possa distinguir no processo de produção a parte que corresponde aos lucros do patrão e a parte que corresponde aos salários dos trabalhadores. O que parece existir é uma natureza insana que leva o homem a criar violentamente desigualdades na distribuição da riqueza e a promover permanentemente um mundo de tensões e de  desequilíbrios. Eu até sou capaz de reconhecer esta fatalidade e concordar com as teses darwinistas, mas como sou de esquerda ( como o ar que respiro ), também posso afirmar solenemente que  " Je suis Neodarwiniste, tendence gauche"  -  a revolução estará aí brevemente, como já esteve,  para demonstrá-lo, até à saciedade.  
Nós, os explorados deste mundo, temos de perguntar a toda essa gentalha de oportunistas e malandros ( para já não falar no Governo e nas suas cassandras de serviço ) que defendem esta austeridade de cão, se alguma vez conseguiriam viver com uns míseros euros por mês, como a maior parte do povo vive. Perguntar a esses sabujos que vivem de barriga cheia e a quem nunca lhes faltou nada se teriam a coragem de papaguear as eloquentes baboseiras com que todos os dias nos mimoseiam se não tivessem trabalho e não recebessem subsídio de desemprego; ou se não tivessem dinheiro para pagar a taxa moderadora para tratar um filho no hospital; ou se padecessem de todas as faltas e carências que sobram à miséria . Que fariam estas bestas intolerantes perante o abandono completo ?  Boa pergunta, não é? Mas é exactamente por terem consciência e por saberem isso de sobra que eles procuram perpectuar  o domínio que têm sobre os escravos, e a todo o preço, como sempre o fizeram e vão continuar a fazer , até nós deixarmos. 
Companheiros de jornada, nós é que teremos de tomar o destino nas nossas  mãos e dizer clara e inequivocamente a esses bastardos da espécie humana, a esses banqueiros de trazer por casa e do aguenta aguenta, que estão aqui a mais; nós é que teremos de dizer  a esses  racistas da treta que passam o tempo todo a emitir sound bites, como aquele em que se  afirmou que a História iria um dia absolver Gaspar, para se calarem de vez enquanto é tempo, porque  os tempos vão loucos - não acham? Nós é que teremos de dizer a esses chacais que estão ao serviço de centrais internacionais de poder e exploração , como a Goldman Sach, que dizem que a austeridade é um dever, para desaparecerem da face da terra, porque já não estão aqui a fazer nada, são autênticos traidores - esta gente, que não apenas fez tudo para levar o governo anterior a  ajoelhar-se perante o estrangeiro e a aceitar o humilhante garrote financeiro da Troika, e nos atirou para a indigência, é depois  ainda premiada com altos cargos ( pelos serviços prestados ) a ganhar imoralmente rios de dinheiro, para além, claro está, das chorudas reformas e prebendas de sempre. 
Tento na língua, é o que nós exigimos, porque o povo pode ser pacífico, pacífico até à náusea, mas haverá com certeza um dia em que acordará revirado, e depois tudo poderá acontecer. É que estes  bandalhos terroristas que estão a destruir o País e que levaram a vida inteira a mamar, quer directa ou indirectamente, nas tetas do Estado e a vampirizar o povo, já não podem mais macular o solo sagrado da Pátria.  Todos sabemos quem eles são e o que fazem. Já os conhecemos de ginjeira de outros carnavais. Temos plena consciência de quem torrou e arrecadou o nosso dinheirinho, muito embora se continue a espalhar falaciosamente a narrativa de que fomos nós que gastámos demais, que gastámos o que tínhamos e o que não tínhamos e que por isso devemos ser responsabilizados. Mas eles hoje também já sabem que nós sabemos que eles sabem que passam sempre incólumes por entre os pingos da chuva sem nunca serem atingidos nos seus interesses pelas crises deste mundo. A não ser  que, apesar de bem instalados e protegidos nos seus bunkers, a ralé faça um dia tenção de os ir buscar para , de uma vez por todas, saberem  o quanto custa  a austeridade.
Mas de modo algum nos poderemos esquecer que quem é suficientemente forte e inteligente para nos libertar, também é suficientemente forte e inteligente para de novo  nos acorrentar e escravizar. Procuramos , na verdade, o impossível, mas temo estarmos condenados a fazê-lo sempre,  porque esta é a nossa condição, porque jamais poderemos  admitir a renúncia, jamais poderemos desistir  de combater e sonhar. 
De pé , ó vítimas da fome!...

segunda-feira, junho 24, 2013

Yields

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"Juros da dívida portuguesa perto de 7%
Foi a segunda maior subida do dia nos juros das obrigações soberanas a dez anos no mercado secundário da dívida, depois da Grécia. O disparo nos juros dos bilhetes do Tesouro português a 6 meses foi o terceiro do ano. Prémio de risco acima de 5 pontos percentuais. As yields das obrigações do Tesouro português (OT) no prazo a dez anos subiram no mercado secundário da dívida de 6,43% no fecho de sexta-feira para 6,83% no fecho de hoje, segundo dados da datosmacro.com. O valor de fecho hoje registado aproximou-se do máximo deste ano verificado a 1 de Janeiro com as yields em 6,98%. Foi a segunda maior subida de hoje no mercado secundário, depois do aumento das yields das obrigações gregas reestruturadas naquela maturidade de 11,31% na sexta-feira para 11,74% no fecho de hoje.
Além de razões endógenas específicas a cada país - por exemplo, risco de nova crise política na Grécia, com o enfraquecimento da coligação governamental, e probabilidade de nova alteração sucessiva de metas de défice orçamental para Portugal ."

É extraordinária a confiança que os mercados depositam em Vitor Gaspar, no seu governo e nos portugueses! Por isso já podemos ir aos mercados tranquila e hilariamente fianciar-nos a 50%..., não é ? É que a execução do programa de ajustamento está a correr na perfeição e, como tal, não vamos mudar de rumo, como disse enfaticamente o 1º Ministro . Mesmo que o desemprego continue a aumentar , as empresas a falir, os jovens a emigrar e a dívida pública a subir . O que é preciso, na verdade, é manter a todo o custo as condições para este governo continuar para não perturbar os mercados e também para proteger a Banca. Coitados,  até se passariam só com a ideia de poderem ver os seus Yelds a voar. 
Com a missão patriótica que lhe advém do cargo, é pois  imperioso que o Presidente da República ( ministro sem pasta deste governo) continue a manter-se fiel a ele e  a depositar toda confiança na sua governação. E que saiba também resistir aos cantos das sereias que apelam para o bota-baixismo e para a realização de eleições antecipadas. 
Mas não vão poder fazer nada , porque o 2º resgate já está à vista, tal como o abismo. Porque os juros vão continuar sempre a subir  até  estoirar com o País. Afinal, que grande farsa esta , transformaram um país antigo num negócio de casino apenas para encher o deus dos mercados. A estratégia do medo e do pânico, que tão bem souberam montar e instilar sobre um povo, deu frutos, como se comprova. Mas eu não pagava para ver...

domingo, junho 23, 2013

Big Brother - Brasil

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"São Paulo e Rio de Janeiro cancelam aumento das tarifas do transporte
As autoridades de São Paulo revogaram  hoje o aumento de 3,00 para 3,20 reais (1,10 euros) nas tarifas dos autocarros,  comboios e metropolitano, decretado no início de Junho e que originou uma  onda de protestos no Brasil. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também anunciou, ao início da noite a revogação do aumento da tarifa do transporte público."

"Seguro:
'O Presidente tem de justificar a promulgação em 24 horas' 
António José Seguro defende que 'o Governo tem dinheiro por isso deve pagar o subsídio de férias'. 
O secretário-geral do PS disse hoje, na Nazaré, que está de acordo com o pagamento de férias aos funcionários públicos, reagindo assim à promulgação pelo Presidente da República da proposta de lei que regula a sua reposição.
'O Governo tem dinheiro, deve pagar o subsídio de férias. Os trabalhadores têm esse direito. Todas as decisões que são contrárias naturalmente que não merecem o meu apoio nem a minha concordância', afirmou António José Seguro."

Estas duas notícias estavam esta semana emparelhadas nos mídia e, como podem observar, a diferença de atitudes e de comportamento de um povo para outro diz tudo sobre a sorte que nos coube na roleta das vísceras e das emoções. Enquanto que para os brasileiros o aumento de uns cêntimos no preço dos bilhetes nos transportes é quase levado  até às últimas consequências, porque puseram tudo em causa (como tão bem  as televisões têm retratado ), aqui no nosso quintal, o Governo até se dá ao luxo de promulgar à pressa um diploma que vai subtrair os nossos subsídios  e ( pasme-se ) não encontra praticamente nenhuma oposição. Apenas umas declarações inócuas de alguns dirigentes da esquerda e, como sempre, o " dolce farniente " de todos nós ( mea culpa ). E isto tudo paga-se depois muito caro . Paga-se, como bem constatamos, com a miséria e , quem sabe algum dia ( estejamos muito atentos aos tempos ), com  uma eventual ditadura .
E bem pode pregar Paulo Morais , vice-presidente da associação Transparência e Integridade , contra a corrupção e os poderes instalados, a dizer que teríamos revoluções todos os santos dias  se fizéssemos a mínima ideia de como estamos a ser permanentemente roubados , que o panorama seria o mesmo. O mesmo atavismo de sempre, a mesma incapacidade para emancipar-nos.

sábado, junho 22, 2013

Lotaria

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Eram não sei quantos milhões que fariam a epifania dos muitos também milhões de apostadores.
Bom: nós estamos programados para tentar dar sentido a tudo, e também ao que, por vezes , não tem. Por deficiência ou por aprendizagem na aurora da consciência, a nossa mente não aceita o acaso. Talvez porque o acaso não seja a condição mais avisada para sobrevivermos. O que é certo, é que os nossos mecanismos de defesa tiveram desde logo de operar estratégias de reconhecimento e controlo sobre o real para obstar ao jogo caótico da natureza. Mas quando se trata da lotaria, toda a gente pede um milagre ao santo acaso.

quarta-feira, junho 19, 2013

Mundanidades

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A velha guarda da Alta Cultura, não encontrando razão para que assuntos tão comezinhos como a mundanidade se tornassem motivo de literatura, atacou sem piedade. Mas a mundanidade é a vida , a vida talvez naquilo que ela tem, não de superficialidade, mas de mais fundamental e sagrado, que mexe com a verdadeira essência do ser humano. Portanto, quando começamos a tentar expurgá-la e a racionalizá-la , estamos a abrir caminho para o abismo, para o aparecimento da neguentropia, que depois segrega a morte. 

terça-feira, junho 18, 2013

Uma comédia sinistra ou humor negro

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Dizem que a comédia é sempre mais do que uma colecção de diálogos com piada. 
Seria com certeza o título que poderia muito bem encimar o cartaz deste triste filme, não fosse o caso exemplar, do ponto de vista escapista, de nós tentarmos fazer paródia com as nossas  próprias insuficiências e cobardias: a comédia, quer queiramos ou não,  acaba pois por ser o modo auto-justificativo menos castigador e até por ventura reparador para podermos exorcizar e aguentar uma realidade opressiva. Afinal, a anedota, somos nós.

domingo, junho 16, 2013

Traição ?

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Ele não está nem nunca esteve ao serviço da pátria e dos portugueses, muito embora ostente ardilosa e demagogicamente  na lapela o símbolo de todos nós. É que este Governo parece obedecer a uma outra cartilha. Este Governo está ao serviço de uma ideologia cujo denominador comum  parece ser o de defender os interesses dos grandes grupos económicos e do capital financeiro - afinal, políticas que estão a ajudar os Mercados a encherem-se de dinheiro à custa da miséria dos povos . 
Senão, vejamos: este Governo fez de tudo  para garantir que a agiotagem ( troika ) entrasse em Portugal para depois, como se constatou  (e constata ) nos estarem a esfolar vivos; este Governo sempre protegeu e continua a privilegiar a banca ( não, por acaso que, dos 78 mil milhões do empréstimo , 12 mil milhões foram logo destinados à banca, para a sua suposta recapitalização ) ; desde que a Troika chegou , já foram para o desemprego cerca de  400.000 trabalhadores, aparentemente com o único objectivo de garantir ao capital, através de uma mão-de-obra inflacionadamente excedentária, realizar contratos  a preço de saldo ( novos escravos para alimentar as bestas da exploração ) e, por outro lado, para permitir também às empresas , através de despedimentos colectivos e selectivos , sanear grande parte dos trabalhadores; este Governo vendeu e continua a vender a retalho, em negociatas obscuras ( dizem ), as grandes empresas publicas ( veja-se o caso da EDP, da ANA, da Cimpor, e agora novamente da TAP e dos CTT,  para já  não falar na tentativa falhada, pelo menos até ver, da venda da RTP, entre outras );  fez e continua a fazer uma política ( se assim lhe poderemos chamar ) de confronto permanente com os trabalhadores e o povo em geral. Então este Governo está ao serviço de quem ? Dos portugueses ? Parece que não.
Portanto, se não fizermos nada, o circo vai continuar, com os cavalinhos amestrados a serem sovados pelo homem do chicote. É que ele não desarmará jamais, se continuarmos nesta senda de sermos confrangedoramente coitados e queixinhas. Porque o mal, assim, só tenderá a agravar-se e nunca mais nos livraremos desta canga. Devíamos era de ter vergonha quando logo pela manhã enfrentamos o espelho e deparamos com um cobarde à frente. Temos , pois, de fazer melhor e sermos bem mais inteligentes relativamente àquilo que já fizemos até aqui, porque, afinal, nada deu resultado. É que para além de tudo o mais, e fazendo uma radiografia psicanalítica da personagem nos diversos momentos da sua acção política, até dá a ideia que ela retira uma enorme satisfação  na  dor e do sofrimento que inflige ao " seu "povo; como ele se baba de prazer a subtrair tão facilmente dinheiro e direitos às pessoas que trabalham e trabalharam uma vida inteira; como ele  consegue , com o mais refinado dos sadismos, não apenas espetar a faca na barriga dos portugueses como, talvez ensandecido pela lascívia do acto, ter a suprema indecência de a torcer,  até as vísceras e o sangue da vítima jorrar  por todo o lado . Veja-se o exemplo actual do pagamento do subsídio de férias ao funcionalismo público e aos reformados. Se existe dinheiro em tesouraria para pagá-lo agora em Junho/Julho e se esse procedimento não vai afectar de modo nenhum os célebres objectivos e números, então porque carga de água não se paga já às pessoas que dele tanto precisam ? Terrorismo de Estado, é do que se trata, para não falar de outra coisa. 
E não se descuidem, porque o Governo já está a preparar o maior corte na despesa social de que há registo. Atentem.

terça-feira, junho 11, 2013

Antoninho

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O senhor António, que em criança era tratado por Antoninho, ficou surpreendido com a chegada da velhice. Hoje , praticamente ancião, continua ainda a falar com os peixes , muito embora estes já não lhe achem muita graça e revelem pouca pachorra para aturar sempre as mesmas prédicas .

sábado, junho 08, 2013

Memoirs

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Uns já foram , outros estão para partir, alguns poucos vão ficando, mas foi uma geração fantástica.

quinta-feira, junho 06, 2013

Venham eles, venham eles...

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O Primeiro-ministro afirmou ontem, na apresentação do candidato pela maioria à Câmara Municipal da Amadora, não ter medo do resultado das eleições autárquicas. E mais: disse também não ter medo das eleições europeias, nem do julgamento dos portugueses. Ah valente, assim é que é!

quarta-feira, junho 05, 2013

Todos os patinhos...

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Segundo os últimos números divulgados, a recessão atingiu os 4% , o desemprego cavalgou para os 19%, a dívida está a aproximar-se vertiginosamente dos 130% e o défice vai ficar perto dos 7%, ou mais.

Quando foi eleito, o 1º Ministro prometia um País a crescer 2,5% já em 2014, um desemprego na casa dos 12,6% e a recuar, um défice na ordem dos 1,8%  e uma dívida em 105% do PIB. Parece que falhou todos os cálculos. Mas nos mercados ( os célebres mercados ), Portugal tornou-se um país "credível", um caso de sucesso, um verdadeiro "case study".
Aonde está o Presidente?

Descartável

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Pois..., foi.  O fanatismo de uma causa perdida. Já era de esperar.