segunda-feira, julho 30, 2012

" Eu admito a contestação. A contestação é legítima. Mas a polícia tem que estar preparada para todos os cenários.

CONNECT !!!
INTERNET EXPLORER
" Escuta Zé Ninguém, tu és o teu próprio negreiro "

A especialidade do piegas é cortes e porrada.

Nunca vi na vida tamanha sanha contra o povo ( o "seu" povo ? ) por parte de um governante como aquela que este Primeiro Ministro revela. Será, naturalmente, um caso típico para ser analisado e acompanhado de perto pelo Dr. Segismundo.
Pergunta-se : que trauma insano residirá nas profundezas da alma desta inquietante personagem para ela , ao mínimo esvoaçar de um simples guardanapo de papel , por exemplo, mandar logo a polícia carregar sobre os desgraçados ? De que patologia enfermará este homem, se a sua passagem por esta vida, tão doce como se constata, nunca por nunca o poderia ter empurrado para este azedume tão manifesto para com os que menos têm, como aquele que ele exibiu quando foi chamado a pronunciar-se sobre o teor da declaração do tribunal constitucional - por dá cá aquela palha, ele é logo subida de impostos, que atingem sempre os mesmos; ele é logo cortes nos subsídios dos funcionários públicos e dos coitados dos reformados e pensionistas; ele é logo a tirar dinheiro aos "malandros" que não querem trabalhar; ele é deixar os doentes oncológicos entregues à sua triste sina; ele é , etc ,etc, etc.
Vem isto a propósito das declarações proferidas anteontem por Passos Coelho na visita que efectuou à casa das "pancadas" da polícia , com reportagem encomendada e tudo, onde ele , muito frontalmente, como é seu infeliz costume, avisa e intimida as gentes espoliadas deste País que " a contestação é legítima, mas a polícia está preparada para todos os cenários ".
PS. Agora foi a banhos, com a polícia atrás..., porque não tem medo das manifestações.

Sul

CONNECT !!!
INTERNET EXPLORER
Quero voltar a encontrar aquele tempo antigo das falas e dos olhares, dos afectos e da vida bonançosa e tranquila. Um tempo de espontaneidade, de generosidade e de alegria de viver; da naturalidade das pessoas, das conversas e dos sítios, das cores e dos cheiros; um tempo para estar ali a saborear a quietude da alma, simplesmente, a sentir o coração, enfim, a curtir um tempo sem tempo.

quinta-feira, julho 26, 2012

O desfavor humano

CONNECT !!!
INTERNET EXPLORER
A notícia era esta:
" Fabricante do iPhone quer substituir trabalhadores por robôs.
A Foxconn, a fabricante do iPhone e do iPad, prevê “contratar” um milhão de robôs para as suas unidades industriais durante os próximos três anos.
A empresa de Taiwan, que produz vários gadgets de marcas europeias em regime de subcontratação, emprega actualmente cerca de um milhão de pessoas em fábricas dispersas pelo território chinês. A médio prazo muitos destes operários com salários de miséria poderão ter os seus postos de trabalho em risco. Segundo a Technology Review, o projecto de automatização que está a ser promovido por Terry Guo, líder da Foxconn, tem o objectivo de elevar as linhas de fabrico a um nível de automatização similar às das fábricas de automóveis da actualidade. O projecto reacendeu algumas questões sobre a forma como funcionam as linhas de fabrico de um dos maiores conglomerados industriais asiáticos: a inclusão de robôs poderia pôr termo às polémicas relacionadas com as condições de trabalho da Foxconn, mas teria como efeito os despedimentos de milhares de pessoas – muitas delas jovens mulheres provenientes de províncias mais pobres da China. Alguns observadores lembram que a Foxconn ainda não avançou com encomendas de robôs junto de outros fabricantes de tecnologias, o que pode indiciar que a empresa sedeada em Taiwan poderá estar a preparar o fabrico do exército de robôs nas várias fábricas que tem na China."
O cenário é o mesmo ( instalações e ferramentas ) , mas a mão-de-obra é agora diferente e traumaticamente desafiadora.
Fragilizado por um superego anémico, o homem correrá direitinho para o ocaso.
Era o grande desígnio dos patrões: conseguir o concurso de trabalhadores sem mácula, trabalhadores não remunerados ( oh, supremo orgasmo, apenas uns trocados para manutenção ), de laboração contínua, sem greves nem protestos, reivindicações e ingerência sindical; sem o roubo dessa contribuição manhosa para a segurança social e uma produtividade e competitividade do melhor, já que não transige com paleio, sobretudo aquele paleio da política e do futebol no horário de trabalho. Um "silêncio" encantador.
Mas a mole imensa, um exército de desempregados sem fim, começa a reclamar o direito à
sobrevivência e os tumultos eclodem. A ordem é para exterminar.
" Não divido a minha
ganância com mais ninguém. Querem viver? Transformem-se em máquinas assassinas, como os vossos genes egoístas, pois só os mais aptos sobreviverão. Ninguém tem que aturar velhos e incapazes, doentes e fragilizados, molengas e espertalhaços. A vida não se compadece com compaixão. A vida é luta permanente, é combate total, é desejo de poder e destruição".
E foi assim que um dia os homens revoltaram-se todos e não ficou pedra sobre pedra. Apenas sobreviveram as máquinas , agora já máquinas replicadoras, capazes de uma inesperada e colossal autonomia funcional sobre o meio ; e também uns quantos bandos de anarcas sobreviventes do género humano, agora à mercê destes novos senhores.

Quântico
Do ponto de vista da Física, os átomos não precisam de pensar e muito menos de estar vivos.

O que há de mais subversivo nesta espécie de simulacro que se autodenomina de "ser humano" é a sua espantosa e despudorada habilidade para promulgar a sua própria existência. E a sua arrogância vai tão longe quanto o facto de inventar uma realidade que ele sente que o cerca, e nela perceber padrões e regularidades que, afinal, são de coisa nenhuma. Enfim, de inventar uma memória cujo único fito é o de apenas autenticá-lo. Ou seja, esta máquina virtual, que julga produzir e instaurar sentido, ancorado, como se percebe, numa narrativa de devir imaginàrio, acaba depois por rematar todo este rocambolesco cambalacho ontológico numa projecção final, da ordem do sagrado e por isso transcendental, para sua glória e eterna salvação.

Não estamos a exigir demais.

CONNECT !!!
INTERNET EXPLORER
Diz Passos:
“Não estamos a exigir demais ( desemprego, falências, emigração, fome e muito mais ), mas o tempo é exigente”.

terça-feira, julho 17, 2012

Crime!

CONNECT !!!
INTERNET EXPLORER
"Comissão técnica defende fecho de dez serviços de urgência.
Grupo de peritos propõe que em vez dos actuais 83 serviços de urgência, fiquem apenas 73. É ainda admitido o agravamento das taxas para moderar as idas às urgências.
Uma comissão técnica nomeada pelo Ministério da Saúde propõe, num relatório agora divulgado, o fecho de dez serviços de urgência. Há uma série de hospitais que tinham urgência básica e que podem ficar sem nada. São os casos de Oliveira de Azeméis, Valongo, Fafe, Serpa, Lagos, Loulé, Montemor-o-Novo, Montijo, Peniche e Tomar.
Em vez dos actuais 83 serviços de urgência, o grupo de peritos sugere que fiquem 73 e garante que a esmagadora maioria da população fica a menos de uma hora de um dos pontos da rede." Ou da morte.

domingo, julho 15, 2012

Tira o cavalinho da chuva

CONNECT !!!
INTERNET EXPLORER
Corte dos subsídios divide Portas e Passos
"Temos de saber e entender que, se o problema de Portugal é o défice do Estado, não é justo pretender que o sector privado tenha a mesma responsabilidade de ajudar", declarou Paulo Portas.
Como sabem eles tirar o cavalinho da chuva quando as coisas começam a ficar tortas, dando a ideia de que todas as medidas que até aqui foram tomadas , e que estão violentamente a destruir a vida dos portugueses, não são da sua responsabilidade, mas ( sub-repticiamente sugerido ) do outro parceiro da coligação. Alijar a carga dos ombros pode ser visto , neste caso, como um gesto "nobre" de negação, e para isso todas as justificações servem, até porque já não é a primeira vez que isto sucede, mas já não conseguem sair da fotografia, essa ficará para a posteridade. Tal como toda a cáfila de políticos, comentadores e gente manhosa que ajudou a eleger e a entronizar este governo, à custa de mesinhas e de aleluias despudoradas vomitadas por toda a comunicação social sem excepção, que agora, face à ruina do edifício da vaidade liberal, desataram todos numa sem-vergonhice critica a malhar no dito, como se de opositores tratasse. Esta gente não tem carácter nenhum, são pantomineiros e mentirosos, que mudam de posição, de aparência e de máscara, ensaiando agora, infindavelmente, as suas deixas, as suas entradas e saídas de cena. Mal hajam , grande corja de Hienas.

Dissociação ou não ?

CONNECT !!!
INTERNET EXPLORER
Poder-se-ia pensar que estávamos na presença de um caso de transtorno mental psicótico, um claro caso de esquizofrenia, ou seja, de uma mente dividida que percebe que existe uma dissociação entre si mesma e a pessoa que ocupa o seu corpo. Mas não, quem manda na verdade no Governo é o Relvas.

sábado, julho 14, 2012

Os Relvas deste País

CONNECT !!!
INTERNET EXPLORER
Não há como...
Para além do embaraço do 1º Ministro, bem patente no seu rosto quando instado a responder sobre este caso; do incómodo visível dos restantes membros do Governo, agastados com este triste espectáculo, e do coro de protestos que agitam neste momento o PSD a exigir uma demissão, já é o próprio Miguel, Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, desgostoso e irritado com a sua pessoa que reclama a sua própria exoneração. Mas o Relvas não se demite.

Ó Relvas, ó Relvas
demissão à vista.
Sou contrabandista
De licenciaturas e taxos
Transporto no peito
A minha vaidade.

sábado, julho 07, 2012

O simulacro da inconstitucionalidade

CONNECT !!!
INTERNET EXPLORER


Dizem as luminárias que é sempre possível torturar os números até que eles digam o que mais nos convém. Mas por vezes esse desiderato torna-se impossível.

A inconstitucionalidade dos cortes ou a razão suficiente para aplicar mais medidas de austeridade.
Não é fácil fazer uma sinopse deste filme ( ainda que com muitos traços de reprise ), já que estamos perante um território muito elaborado e cheio de armadilhas. Mas podemos, se assim o entendermos, tentar muito sucintamente fazer um esboço desta manobra de diversão do Governo, que é atirar para cima do Tribunal Constitucional o ónus da decisão de aplicar um imposto extraordinário sobre os trabalhadores do sector privado, como forma de atender ao princípio da igualdade consignado na lei, cuja leitura, neste caso, é a de introduzir moralidade na distribuição dos sacrifícios.
Na verdade, com os números da execução orçamental a resvalarem para a desgraça e com todos os indicadores a baterem no fundo, apenas havia uma porta de saída para o Governo, que era o de conseguir realizar uma colecta extraordinária , igual ou parecida com aquela que foi imposta aos funcionários públicos e pensionistas, quando retirou-lhes ,inconstitucionalmente, os décimo terceiro e quarto mês a que tinham direito. Ora , bem dito e bem feito: matando dois coelhos de uma cajadada só, o Dr. Passos Coelho, com o astucioso pretexto de que os milhões que ia cobrar do imposto extraordinário eram agora subtraídos ( constitucionalmente ) à receita prevista, criando assim um enorme rombo nas contas públicas e atirar o défice para longe da meta pretendida, não só mantém o corte nos subsídios da função pública e pensionistas como também vai agora reembolsar outro tanto com a aplicação da mesma medida, mas, desta vez, sobre os trabalhadores do sector privado.
O plano foi muito bem gizado e contou ,certamente, com muitas cumplicidades no teatro de operações, não obstante as narrativas da ordem e dos simulacros do costume. E não vale a pena ao PSD, por justificação óbvia, querer também atribuir responsabilidades da decisão do tribunal constitucional aos deputados do PS e do Bloco por terem requerido a fiscalização preventiva do documento, porque, naturalmente, já toda a gente percebeu que isto foi mais uma maquinação para surripiar dinheiro aos contribuíntes, com timings precisos, na circunstância das contas derraparem para além do razoável, e com intervinientes autorizados nos lugares-chave para poderem desencadear o processo - ninguém foi surpreendido com a declaração do TC, muito menos o Governo . Para além do mais, o pedido de fiscalização não só dizia respeito à descriminação que o documento fazia entre o sector público e o privado, mas também e muito mais pertinentemente ao facto de nele se fazer letra morta dos direitos adquiridos pelos trabalhadores da função pública e pensionistas - Queria ver o que aconteceria se de repente todos os governantes e respectivas famílias fossem objecto de um tratamento igual no que toca à sua adquirida zona de conforto ( a isto chama-se revolução ).
Tudo isto é muito confrangedor e mostra claramente à saciedade que a governação está entregue a um bando de incompetentes rapazolas que fizeram deste País um laboratório imenso para as suas experiências ideológicas.

terça-feira, julho 03, 2012

Equilíbrio

CONNECT !!!
INTERNET EXPLORER
Há momentos assim, com explicação simples: o mar em frente, a companhia certa e um recital gastronómico fabuloso.

domingo, julho 01, 2012

Um buraco colossal de 2 mil milhões

CONNECT !!!
INTERNET EXPLORER
Declarava Passos Coelho esta semana no Parlamento, em alto e bom som , que a moção de censura apresentada pelo PCP era contra o Mundo e a realidade, uma realidade tão perversa que, afinal, também ele, arriscamos a dizer, não parece comprender.
Os números que o relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) divulgou sobre a execução do orçamento do Estado, confirmam claramente que o objectivo para fazer baixar o défice está irremediavelmente comprometido.
Para quem tão incisiva, ideológica e arrogantemente afirmava que o seu programa ia salvar a Pátria, estamos conversados. Quanto à realidade, bom..., vejamos:

Ao analisar exaustivamente a génese deste conceito, ficou claro para mim que esta designada realidade, na qual estamos hipnoticamente imersos, é apenas uma desconcertante e aparente simulação de uma verdade maior que se encontra escondida atrás dela. Por consequência, este espectáculo que o estado de vigília nos proporciona permanentemente , este teatro das sensações e das emoções que nos enforma , e que designamos obstinadamente por realidade , não passará , afinal, de um exercício enigmático de uma presença invisível reguladora, que se mostra arredia às mais tortuosas lucubrações racionalistas e cujo fino propósito é o de preservar a ordem e o equilíbrio vital no Cosmos. E bem pode a ciência invocar a sua omnisciente e irredutível Epistème , já consubstanciada num generoso provimento de recursos doados à Humanidade , que a instância permanece inacessível a todas as congeminações, promovendo, provendo e dominando por completo toda esta encenação .
Então, se por real entendemos tudo aquilo que se situa no limite da experiência possível, o que é, afinal, a realidade ?
Será a realidade a mais prosaica manifestação do quotidiano que é captado pelos nossos sentidos, e que justo se reconheça atravessa anonimamente toda a nossa vida ? Ou a realidade é o mais espectacular dos acontecimentos - seja ele de natureza benigna e celebrativa ou terrivelmente trágica?
Será a realidade a primeira manifestação e movimento inaugurador da existência que teve início num alegado Big-Bang? Ou a realidade é, porventura, a extinção póstuma do Universo anunciado pelo princípio da Entropia ?
Será a realidade o mundo mágico das flutuações quânticas, que parecem determinar o aparecimento da matéria ( bosão de Higgs...), tal como um ilusionista tira um coelho da cartola ? Ou a realidade é o infinito efeito das bonecas russas que, saíndo de dentro umas das outras tentam provar que a matéria se desenrola num mesmo teatro de variáveis escondidas ?
Será a realidade a primeira motorização química que conduziu ao aparecimento da vida ? Ou a realidade é a descoberta das técnicas necessárias para evitar o fenómeno da apoptose - a morte programada das células -, com a consequente correcção de todos os erros impressos na planta básica do nosso corpo, evitando assim e de modo permanente o desmoronamento de todo o edifício orgânico ?
Será a realidade o primeiro arco reflexo que iluminou os rudimentos de uma proto-consciência ? Ou a realidade é a mais elaborada e simbólica manifestação do intelecto humano capaz de criar uma criatura ( um artefacto ) à sua imagem e semelhança ?
Será a realidade o advento de uma sociedade constituída unicamente por máquinas ( IA - Inteligência artificial ), com a extinção, por via burocrática, da espécie humana ? Ou a realidade é a perpetuação desta espécie sustentada por uma mirabolante miríade de aplicações e efeitos psicocibernéticos?
Será, por fim, a realidade aquela que é verdadeiramente intransmissível , aquela que é a fonte de onde tudo brota, a fonte imperturbável que se esconde por detrás deste espectáculo incrível que é o nosso estado de vigília e que nos leva a viver um sonho que designamos por real?
O que ao certo sabemos, é que a sua presença é de tal forma avassaladora que até nos momentos mais sórdidos da vida quando, por exemplo, se dá a grande rotura dos mecanismos biológicos ( a eminência da morte ) e o cérebro entra em colapso final, é ela que promove a última descarga de neuroquímicos reajustadores que diluem as noções de espaço e de tempo do moribundo, provocando o esquecimento e um fenómeno designado por percepção oceânica de fusão com o todo. É, na verdade, nestes derradeiros instantes de sofrimento atroz e alucinado, quando todas as funções estão a cessar e o organismo se prepara para a desintegração completa, que a força inabalável do real-Real se revela, ao anestesiar a mente com uma forte pedrada química - algumas pessoas que sobreviveram ao estado de coma, afirmam convictamente que viveram uma experiência extraordinária, percebida por elas como se achassem a percorrer um longo túnel, ao fundo do qual surgia uma resplandecente luz que lhes transmitia um enorme sentimento de bem-estar e de serenidade indescritíveis.
Em suma e apesar da recensão, a Realidade é hoje, pelos vistos, como Passos Coelho não quer ou finge não compreender, amargamente discriminadora. E é discriminadora porquê, pergunta-se ? Porque enquanto em muitos lares desta amaldiçoada terra se chora convulsivamente a doença e a morte por falta de apoios na saúde e se sofre abjectamente a calamidade do desemprego e da miséria por ter sido aplicado um programa cruel, Eugénico e Neodarwinista, como não há memória, com vista a extirpar a sociedade dos "aleijões e inadaptados" que, segundo eles, corroem o orçamento do Estado, noutras " casinhas", mais arejadas e indecentemente faustosas ( outras manobras... ), continua-se com deleite a desfrutar da vida e a explorar os outros ( Marx ).