domingo, abril 28, 2013
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A Comunicação Social fazia eco ontem da dura polémica que se instalou no último Conselho de Ministros quando se debatia mais uma proposta de cortes sobre os pensionistas e funcionários públicos apresentada por Vitor Gaspar , com Paulo Portas e outros ministros, ao que parece, a oferecerem forte resistência à aprovação e implementação daquelas medidas, tendo a decisão ficado adiada para a próxima reunião de Conselho de Ministros a realizar-se na Terça-feira que vem .
Mais uma vez a ameaça de rotura na coligação pairou sobre a mesa, com Paulo Portas novamente a ensaiar o seu já muito rebuscado número do saio não saio, e depois a aquiescer, como já tantas vezes aconteceu, justificando depois o acto com o seu sempre deferente e obrigado patriotismo .
Mas este número , de tão estafado que está já não cola, senão mesmo constatar que, afinal, toda esta encenação não passa de uma manobra dilatória para adiar o inevitável, ou é a continuada estratégia saltitante de um pé cá e outro lá, com o intuito manhoso de levar os portugueses a pensarem que na coligação o mal estará todo a cargo do PSD. Mas os portugueses, assim espero, já aprenderam a navegar no mar de Ulisses e não vão com certeza ficar novamente hipnotizados com o canto das sereias.
sábado, abril 27, 2013
Os postes do Benfica
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Fenerbahçe 1 Benfica 0
O caso estava a intrigar o meio futebolístico e até muito boa gente já dizia que o Benfica tinha feito um pacto com o maligno. De facto, bola rematada ou cabeceada à sua baliza, ou Artur defendia-a ou ia direitinha aos postes. Mas o mistério parece já ter sido resolvido, como a imagem documenta.
Teoria da conspiração
A propósito : corre para aí também nos mentideros que a arbitragem desastrosa de Capela no jogo do dérbi não teria resultado de uma encomenda dos da casa, muito embora a justificação mais óbvia seria a de a confirmar, mas, pelo contrário, a actuação do árbitro teria tido por finalidade, numa jogada de mestre do Papa da Cedofeita , tentar desacreditar o clube da luz junto da opinião pública, para esta aceitar, sem levantar ondas, a eventual derrota do Benfica num dos últimos jogos do campeonato, como resultado também de "erros" de arbitragem, já que no penúltimo jogo, no Dragão, a vitória portista e a conquista do título estaria praticamente assegurada, pelos motivos mais que óbvios. Neste caso , a indignação dos adeptos benfiquistas seria logo à partida tacitamente sufocada , porque não teria autoridade moral para exigir a reposição da verdade desportiva - meditemos...
O Holocausto espanhol
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"É imperioso libertar os Estados da loucura especulativa dos Mercados, que tudo varrem na vertigem de lucros estratosféricos."
A propósito do desastre da esquadra Espanhola na Alemanha, cujas forças divididas em duas frentes ( Barcelona e Real Madrid ) foram esmagadas e quase exterminadas pelos pangers das daWehrmacht, levando até a crer, aparentemente, no possível ocaso da sua hegemonia no desporto-rei, veio-me de repente à ideia alguns avisos e pedagógicos conselhos de gente muito avisada sobre o papel nevrálgico ( para o bem ou para o mal ) que a Alemanha tem e terá no contexto da União Europeia.
Na verdade, a Alemanha sempre sonhou ser a grande potência da Europa. Desde o Sacro império Romano-Germânico, passando por Otto Bismarmarck a Adolf Hitler, que o sonho imperialista alemão nunca deixou de estar presente na cabeça de alguns dos seus dirigentes. Agora, em pleno século XXI, depois de um obrigado hiato histórico e de concluído o desiderato da reunificação, a Alemanha começa de novo a querer emergir do letárgico torpor em que se encontrava e voltar a surpreender o Mundo com a sua ideosincrática personalidade.
A Alemanha, através de uma liderança politica muito forte, ideologicamente muito próxima dos grandes bancos alemãs e do Capital Financeiro em geral, protagonizada e conduzida com mão-de-ferro pela luterana Angela Merkel, tem vindo a obrigar os restantes Estados-membros da União Europeia ( ou porque todos os governos e poderes na Europa se eximiram das suas responsabilidades ou porque a maior parte perfilha a mesma ideologia ) a executar uma política de austeridade suicida que já levou parte destes países à recessão económica. Em Portugal , por exemplo, há dois anos a seguir um programa de ajustamento financeiro contratualizado ( ou imposto ) por um triunvirato (Troika) a mando da senhora, os resultados conseguidos são desastrosos: empobrecimento generalizado, agravamento do défice das contas públicas, espiral recessiva, desemprego massivo e destruição do tecido económico.
Na realidade, o que esta política neoliberal que varre a Europa está a fazer (inadvertidamente ou não), na mais servil das ânsias em favorecer os gananciosos mercados financeiros, é trazer de novo para a ribalta o espectro da guerra e os famigerados fantasmas de Berlim. Por isso aquelas manifestações tão exuberantemente apaixonadas a que assistimos naqueles estádios, muito embora naturalmente reconhecido o seu cariz desportivo, não deixaram ,porém, de remeter-nos para outros tempos mais sombrios e outras celebrações de má memória que, também a propósito de enaltecer os feitos dos atletas e do desporto em geral, serviu publicitadamente para exaltar a supremacia da raça ariana. As consequências devastadoras deste pensamento alemão, com as imagens ainda bem presentes do Holocausto na memória fresca das pessoas, e que a História não deixará nunca de continuar a julgar, começam novamente a pairar no espírito dos cidadãos europeus.
quinta-feira, abril 25, 2013
O 25 de Abril usurpado
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" Os revolucionários militares apenas cometeram um erro ( grave , por sinal ): quererem
conciliar a mão que matava, com os peitos baleados; quererem conciliar a mão que nas
fábricas e nos campos transformam a matéria-prima e a natureza com a força do seu
trabalho, com as mãos que empunhavam os chicotes" - Otelo é que tinha razão, não podíamos ter
cedido à compaixão, não podíamos ter cedido à chantagem emocional e perdoado a tragédia que
se abateu sobre nós durante 40 anos. Regista a História, sem dramatismos, que os
revolucionários são mais tarde ou mais cedo engolidos pelo fogo da sua revolução,
e que o povo, essa mole imensa de gente sofrida e vulnerável, volta sempre à sujeição e ao
martírio da ditadura , mesmo que , para o efeito, ela apareça travestida de Regime
impoluto e justo, como a " democracia" que temos e veneramos. A classe possidente - essa -
volta sempre ao poder, e neste caso até legitimada pelo voto popular para fazer o que
sempre fez ao longo dos tempos : explorar, aterrorizar e matar ( hoje, claro está, de uma
forma muito mais subliminal ). É que o esgoto de marginais que constitui a elite continua a
pensar, sobranceiramente, que dum lado está a plebe ignara, que não tem direito a nada ( apenas números e escravos ), e do outro a autoridade moral, a educação e a cultura, com mandato " ad aeternum ", sabe-se lá outorgado por quem , para desfrutar do paraíso e fazer
uma vida faustosa. É por isso que nunca desistiu nem jamais desistirá de conquistar o
Poder. Se a História, por mero acaso, como aconteceu várias vezes no seu decurso , lhe
inflige algum revés, de imediato passa à ofensiva , numa luta
sem quartel, para de novo subjugar o povo e restituir a (sua ) ordem natural ( a selva
darwiniana).
Para percebermos bem este fenómeno, naquilo que especialmente nos diz respeito, basta
reflectirmos de forma isenta sobre a forma ardilosa como esta gentalha que está hoje a
comandar os destinos da Nação se apresentou na campanha eleitoral ( que depois foi confirmada como Governo ), naquilo que prometeu ao povo e nos amanhãs que anunciava, e observar hoje a realidade
do País. É confrangedor Observar o modo como este bando de rapazolas, quase com fervor
dionisíaco, atropela e rasga a nossa Magna Carta, como odeia e despreza os trabalhadores e
o povo em geral, e, mais grave ainda, como parece estar ao serviço de outros interesses ,
que não os de Portugal.
O 25 de Abril foi usurpado, é uma evidência, e por consequência temos que fazer tudo para
voltar a tomar o destino nas nossas mãos. Mas não vale a pena continuarmos, recorrentemente,
a forcejar em manifestações que não produzem efeito algum ( como se comprova ),
manifestações parvas que apenas servem para reforçar a imagem de um Governo legitimador que
não obstaculiza direitos consagrados na Constituição e que, ainda por cima, rejubila com a
cobertura que isso lhe dá internacionalmente; como também não vale a pena continuarmos a
apostar em partidos e sindicatos que apenas parecem ter como missão regular a válvula de
escape da panela para que a pressão exercida pelas massas, nalguns momentos mais críticos
da governação, não venha a tornar-se explosiva e incontrolável - é pedido muito mais do que
isso a quem nos diz fielmente representar.
O 25 de Abril foi censurado e parece não haver maneira de repor a sua legitimidade . É preciso, pois, ter a coragem de fazer um novo 25 de Abril, é preciso lutar por um 25 de Abril verdadeiro.
domingo, abril 21, 2013
" Nós sabemos para onde vamos. Havemos de vencer esta crise custe o que custar."
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Palavras sábias :
" Nós sabemos para onde vamos"
" O que estamos a fazer vai ficar na nossa história, na história da Europa. Não houve nenhum país que em tão pouco tempo tivesse ousado propor-se reduzir a despesa do Estado desta maneira. O Governo foi ambicioso e decidiu ir mais além ".
" Sabíamos que o caminho que fazíamos antes só nos podia conduzir à desgraça e esse não poderá voltar a ser o caminho".
" Havemos de vencer esta crise custe o que custar. Não nos podemos comportar como baratas tontas sem saber para onde vamos".
" Nós sabemos para onde vamos"
" O que estamos a fazer vai ficar na nossa história, na história da Europa. Não houve nenhum país que em tão pouco tempo tivesse ousado propor-se reduzir a despesa do Estado desta maneira. O Governo foi ambicioso e decidiu ir mais além ".
" Sabíamos que o caminho que fazíamos antes só nos podia conduzir à desgraça e esse não poderá voltar a ser o caminho".
" Havemos de vencer esta crise custe o que custar. Não nos podemos comportar como baratas tontas sem saber para onde vamos".
sexta-feira, abril 19, 2013
40 anos de História - I'm watching you
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" As convenções precisam que a liturgia seja feita, porque se assim não for, não existe teatro, e o teatro é a alma da sociabilidade, e também do poder." Estamos a viver tempos de tragédia , senão mesmo de morte, uma estranha e explosiva mistura de medos ancestrais e de paranóias delirantes que acaba impiedosamente por conferir ao momento uma singularidade quase espectral a reclamar uma resposta urgente.
Porque a grande cartada já foi jogada, não há volta a dar; cheira a bluff por todo o lado, com os eflúvios a subirem da mais fétida decomposição até à mais sofisticada fragrância. Cremos também que os ajustamentos de última hora já foram todos feitos, depois de observados os movimentos finais dos jogadores. Resta apenas e agora, dar forma ao insondável futuro . A realidade segue dentro de momentos.
O Hamster da cepa torta
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" A velocidade vertiginosa a que os acontecimentos de hoje se processam ,nestes tempos caracterizados por uma contínua aceleração da História, tornou todas as previsões falíveis e tantas certezas prontamente desmentidas". E de tal maneira isto é um facto, que muitas Cátedras caem a pique de repente, como se nada fossem, estatelando-se irremediavelmente no chão duro da realidade .
Mas não parece ser o caso do nosso Ministro das Finanças, porque para além de não andar, ele teima, em boa verdade, a desandar. E desanda de tal maneira, que o pobre coitado não conseguiu até hoje, desde que foi empossado para o Governo, acertar uma única vez numa previsão. Será dos livros , do programa excel, que lhe frita os miolos, ou, simplesmente, porque não? Hum!?...
Pacheco Pereira, na Quadratura do Círculo, afirma categoricamente que ele é , apesar das aparências, o verdadeiro 1º Ministro; e , mais, que está ao serviço de interesses estrangeiros. Os jornalistas irlandeses, incrédulos pelo que ouviram da sua boca, nomearam-no até Ministro da troika, tal o fervor como ele defende a austeridade consignada no programa de ajustamento (as más línguas dizem que ele participou na elaboração do programa para Portugal, enquanto quadro do FMI, ainda antes de ser governante ); e a maior parte do povo, porque está na miséria ou à beira dela, qualifica o senhor memorando como o tipo que levou o País ( agora, sim ) à beira do colapso e da bancarrota. Basta atentar, para isso e como exemplo, na forma como ele quis criar abertamente um conflito com o Tribunal Constitucional , após o evidente chumbo do orçamento, se não tivesse já o sibilino propósito de começar a desmantelar as funções sociais do Estado, como a Educação, a Saúde e a Segurança Social, com os cortes draconianos que aí vêm, e que foi muito bem alimentado pela manobra de diversão protagonizada por Coelho, sua marionete preferida .
O "nosso" ministro , de todo, não anda, desanda. Mas desanda bem...
Por outro lado, aquele que oficialmente é considerado o Primeiro Ministro, tem-se entretido ao longo da lesgislatura a desempenhar o papel de porta-voz das ideias de Gaspar e de ser, com forte convicção, o servo obediente da suserana merkel.
O "nosso" ministro , de todo, não anda, desanda. Mas desanda bem...
Por outro lado, aquele que oficialmente é considerado o Primeiro Ministro, tem-se entretido ao longo da lesgislatura a desempenhar o papel de porta-voz das ideias de Gaspar e de ser, com forte convicção, o servo obediente da suserana merkel.
quinta-feira, abril 18, 2013
A porcaria na ventoinha
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Em 11 de Julho de 2012 na Assembleia da República, depois do Tribunal Constitucional ter declarado ilegal a proposta do Governo que pretendia cortar os subsídios de férias e de Natal, o líder do BE, Francisco Loução, invectivou então o 1º ministro sobre o que este iria fazer na política orçamental para ultrapassar aquela contrariedade - cortar nos impostos, aumentar o IRS, aumentar o IVA e prejudicar a economia . Em resposta, Pedro Passos Coelho garantiu que o Governo não estava a preparar qualquer aumento de impostos e recusava «pôr porcaria na ventoinha para assustar os portugueses» - foi o que se viu. Agora , depois de novo chumbo do Tribunal Constitucional, praticamente sobre as mesmas matérias, já não é porcaria que estamos a atirar para a ventoinha, é o esterco todo em cima da Nação quando se pretende fazer um corte dramático nas funções sociais do Estado.
quinta-feira, abril 11, 2013
Messi, mesmo coxo...
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Ele é, na verdade, o senhor da bola. Pode-se gostar ou não da forma como evolui no terreno, como se desmarca e assiste, da forma como dribla, cruza e remata, mas...factos são factos. E contra factos não há argumentos. Tudo isto apenas para dizer que o Barcelona com Messi é uma coisa e sem ele é aquilo que se viu, apesar do lote impressionante de estrelas que alinham na equipa, como são os casos de Iniesta e Xavi, por exemplo. O Barcelona sem Messi fica ao nível das equipas, aparentemente razoáveis, que disputaram os quartos de final da liga europeia, mas com o concurso de Messi, como foi o caso do jogo efectuado ontem contra o Paris S. German, o Barcelona transforma-se e resolve de imediato a eliminatória. Este jogo provou até à saciedade que o homem faz completamente a diferença, mesmo aparecendo limitado , como as imagens documentaram.
sexta-feira, abril 05, 2013
O salvador do Estado
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O signatário do manifesto "Despesa pública menor para um futuro melhor", José Ribeiro e Castro, afirmou hoje que "a despesa pública é o cancro da economia" portuguesa, acusando o sistema político de não ter capacidade para o resolver. E para dar o exemplo da forma como podemos diminuir drasticamente a despesa pública e ajudar a salvar a Pátria , disse enfaticamente o centrista: "vou de imediato abdicar da minha remuneração como deputado " .
terça-feira, abril 02, 2013
A mensagem dos Trácios
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Fica "V.Exa." desde já avisado que se houver um único dia, um único dia que seja, sem que eu possa receber aquilo a que honrada e legitimamente tenho direito, não haverá por certo lugar na Terra onde "V.Exa."se possa abrigar da minha fúria, não haverá com certeza quem no quintal o possa esconder da minha sede de vingança, juro.
"V.Exa." rouba e mente descarada e desconsideradamente, vilipendia a dignidade e o respeito do próximo, e mata por procuração, cínica e impiedosamente, como se não tivesse nada a ver com isso.
É bom que "V.Exa." reflicta sobre o que está a fazer, é bom que tenha a consciência das consequências dramáticas dos seus actos, porque a vendetta vai ser como a dos Trácios: dura e implacável.
Eu até consigo tirar-lhe o chapéu pelo assombro como tem metido o peito às balas e assumido as jogadas por inteiro, não sabendo se o faz por inconsciência ou leviandade. Embora também saiba que "V.Exa." só assim procede porque está bem protegido por uma matilha de cães que o cerca e guarda. Mas nem assim eu arriscaria vida, e muito menos a da minha família, apenas para sentir o cheiro da pólvora e o ego afagado.